domingo, 28 de outubro de 2012

VOTO = PROCURAÇÃO

 PROCURAÇÃO: Instrumento pelo qual uma pessoa(POVO) nomeia outra de sua confiança como seu representante (VEREADOR,DEP. ESTADUAL, PREFEITO,GOVERNADOR,DEP. FEDERAL,SENADOR,PRESIDENTE), para agir em seu nome em determina situação.
Nosso VOTO é um tipo de procuração.
 Se a relação de confiança entre as partes deixa de existir, a pessoa(POVO) pode e deve providenciar imediatamente a REVOGAÇÃO da procuração ou a renúncia dos poderes para a mesma deixe de produzir efeitos.
               

 REVOGAÇÃO DE MANDATO

 -  IMPEDIMENTO OU IMPEACHMENT
  Aqui no Brasil é usado o para a revogação do mandato. Não acho a forma mais correta de revogação pois para que o impeachment seja realizado,deve ter proposito, ou seja, é preciso que se suspeite da prática de um crime ou de uma conduta inadequada para o cargo. O processo é desencadeado e decidido por um órgão legislativo. O POVO apenas faz pressão e assiste e "acata" a decisão.

 RECALL - 
 Usado em alguns países. Nesse processo a revogação do mandato existe sem nenhuma motivação específica. É desnecessário a suspeita de crime por parte do legislador. Basta O POVO ESTAR INSATISFEITO com seu mandato. O RECALL é uma arma política onde quem aperta o gatilho é o POVO.



domingo, 21 de outubro de 2012

ONDE ESTÁ A ISONOMIA ???

É improvável que os condenas no processo do mensalão sejam presos de imediato como desejava o POVO. Os CONDENADOS serão presos apenas quando se esgotarem as possibilidades de recursos.  É assim que o STF sempre agiu e continuará agindo.
O procurador geral da República, Roberto Gurgel, faz coro com a opinião popular e pediu a execução imediata das penas  mas o ministro decano do STF, Celso Mello, considera esse ato inconstitucional e improvável.
Se fosse o roubo de uma margarina em uma rede de supermercados por um "José do Povo", certamente esse não teria a complacência da lei.
Até esgotarem os recursos...
Onde está a ISONOMIA garantida na  CONSTITUIÇÃO FEDERAL ????
                                            

VAMOS BERRAR PORRRRRA !!!!!!!

O Povo precisa falar e discutir mais sobre política. Precisamos aprender o quanto é importante debater assuntos de interesse geral.
Os políticos, antigamente, faziam suas armações na surdina. As votações capciosas eram feitas no apagar das luzes. Hoje em dia eles estão se lixando para a opinião pública, como disse o  Deputado Federal Sérgio Moraes (PTB-RS) em 2009.
"Deputados definem que só trabalharão 3 dias em Brasília."
Eles estão tornando legal o que SEMPRE foi de praxe. Eles só trabalham de terça à quinta.
O Povo que lota os estádios para ver seu time vencer sabe disso ???
O Povo que ficou ligado diante da TV assistindo ao final da novela sabe disso ???
O Povo que pega ônibus, trem e metrô lotados sabe disso ???
Os meios de comunicação divulgaram MASSIVAMENTE essa notícia ???

PRECISAMOS fazer alguma coisa.
Divulga, debata, conversa, discuta com seus amigos. Vamos formar  "Células de Resistências."
Vamos trocar opiniões, difundir idéias.
VAMOS BERRAR PORRA !!!!!!!!

Porque não ???



"No julgamento supremo, teve ministro alterando voto para condenar. Teve ministro alterando voto para absolver. E nós? Podemos alterar o nosso voto também?”
 Coluna do Heitor Peixoto do site congresso em foco

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Oi,Oi,Oi...

Muito bonito isso...
Eu AMO cachorro e fiquei muito puto com o que assisti na televisão !!!
Concordo com todas as manifestações postadas hoje mas... ESTAMOS PAGANDO UMA FORTUNA PARA FUNCIONÁRIOS FANTASMAS e nada de manifestações... VIVEMOS DIARIAMENTE COM OS ÔNIBUS, METRÔ E TRENS LOTADOS e nada de manifestações...CRIANÇAS SENDO CEIFADAS PELO CRACK e nada de manifestações, IPTU VAI SOFRER REAJUSTE VIOLENTO e nada de manifestações.
Não estou dizendo que não me importo com animais, estou AFIRMANDO que somos "agredidos" e enganados diariamente e não BERRAMOS !!!!!!!!
PENSE NISSO.
PS: Já sabem quem matou o Max ??? não ?? então assistam a novela. Quando essa acabar vai entrar outra e outra e outra...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

OCUPAÇÃO !!!!!

Depois da ocupação policial em quatro favelas o que vem logo em seguida ???
Assistente social ?? Saneamento básico ?? Saúde pública ???
NÃO !!!!  As únicas melhorias imediatas são  a  COMLURB e a RIO LUZ.
Como um batalhão de corvos a Sky, Net, Light e CEDAE tomam toda a favela !!!!!!
Capitalismo selvagem !!!!!!

SABE QUEM REALMENTE PAGA POR ISSO ????

Em três meses, os cofres públicos bancaram R$ 67 mil em salários ao jardineiro do ex-presidente Fernando Collor e a duas arquivistas que recebem do Senado,segundo a revista Época, para cuidar da biblioteca particular do senador. Entre abril e junho do ano passado, os gastos com salários e contribuições patronais à Previdência Social somaram R$ 19.887 por mês. É o que mostram registros do Senado obtidos com exclusividade pelo Congresso em Foco.

Se o senador Fernando Collor fosse bancar a despesa mensal com os três funcionários do próprio bolso, gastaria praticamente todo o salário líquido que recebe. O rendimento bruto de um parlamentar é de R$ 26.723 por mês.
Só o jardineiro Acemilton Gonçalves Silva, flagrado pela revista de macacão na Casa da Dinda, recebeu R$ 9.164,45 em três meses do ano passado. Com mais R$ 1.285 de contribuições à Previdência Social, o custo do funcionário pago pelo Senado foi de mais de R$ 10 mil. Foto publicada por Época mostra Acemilton se escondendo logo após chegar na residência da família Collor. As duas arquivistas, informou a publicação, trabalhavam no Centro de Memória do Presidente Fernando Collor, um acervo privado em frente à Casa da Dinda e que não está aberto ao público.
O CONTRACHEQUE DO JARDINEIRO
MÊS: MAIO DE 2011
DescriçãoValor
Vencimento básico731,40
Gratificação de representação do cargo em comissão871,90
Gratificação de desempenho438,84
Tíquete-alimentação638,00
INSS- 224,63
Imposto de renda- 18,81
Contribuição patronal ao INSS- 428,85
Salário brutoR$ 2.680,14
DescontosR$ 243,44
Salário líquidoR$ 2.436,70
Contribuição patronal ao INSSR$ 428,85
Custo totalR$ 3.108,99
QUEM REALMENTE PAGA POR ISSO ????

LEIA MAIS EM: Congresso em Foco

domingo, 14 de outubro de 2012

CULPADA !!!!(?)

Fui, hoje cedo, à  UPA da Cidade de Deus e me deparei com um fato que só conhecia pela tv, rádio e jornal, O DESCASO !!!!
 Aguardando minha vez para ser atendido ouvi uma senhora, com uma criança no colo, perguntar se naquela unidade tinha pediatra.
Perguntou, perguntou, perguntou e perguntou, até que apareceu um médico e disse que não havia pediatra e que ela procurasse outra unidade. A senhora então perguntou se ele poderia examinar sua filha pois a menina estava com muita tosse. "NÃO. NÃO POSSO. SOU MÉDICO SÓ DE ADULTO E MAL SEI EXAMINÁ-LOS."
Essa foi a resposta do médico.
  EU sei que ele recebe mal, sei que o trabalho dele não é reconhecido, sei que trabalha sobre forte pressão e sem material e etc. Mas não justifica uma atitude e uma resposta dessa.
 - Como uma unidade médica CRAVADA no meio de uma favela não vai ter pediatra ??
 - Como um médico pode se RECUSAR a atender um paciente alegando não ser especialista ??
 - Como  um médico pode dizer que " mal sabe examinar seus pacientes" ??
Onde e para quem essa senhora pode dirigir sua reclamação ???

No final das contas essa senhora, com certeza, deu seu voto para um legislador que CAGA para o serviço público de saúde, que AUMENTA a passagem de ônibus, que está se LIXANDO para sua rua inunda  e que POUCO ou NADA FAZ com relação a segurança pública.
CULPADA !!!!!(?)

sábado, 13 de outubro de 2012

RACISMO FENOTÍPICO !!!!!!!!!!!!


"Os diplomatas Carlos Frederico Bastos da Silva, 45, e Fabrício Prado, 31, ambos negros,foram barrados pela segurança do STF (Supremo Tribunal Federal) no dia em que o ministro Joaquim Barbosa foi eleito presidente da corte. Só conseguiram entrar autorizados por um superior.
Desconfiados de racismo, os diplomatas pediram explicações ao secretário de segurança institucional do STF, José Fernando Martinez. Leia, na íntegra, a carta dos diplomatas.
LEIA A CARTA DOS DIPLOMATAS
_Brasília, 11 de outubro de 2012,_
Nós, Carlos Frederico Bastos Peres da Silva e Fabrício Araújo Prado, viemos registrar nossa indignação com o tratamento que recebemos da equipe de segurança do Supremo Tribunal Federal.
O Senhor Carlos Frederico dirigiu-se, por volta das 14 horas do dia 10 de outubro, ao Supremo Tribunal Federal, a fim de assistir à eleição dos novos Presidente e Vice-Presidente da Egrégia Corte. Ao chegar ao Tribunal, passou pelo detector de metais, sem que houvesse nenhuma anormalidade, e seguiu em direção à mesa de identificação e registro do público, a qual dá acesso ao salão plenário. Ao entregar sua identidade funcional de diplomata, foi informado, pela atendente, de que havia um problema no sistema eletrônico de identificação. Ato contínuo, um segurança aproximou-se e reiterou que o sistema de registro havia sofrido pane, razão pela qual não seria possível autorizar a entrada do Senhor Carlos Frederico à plenária.
Causou estranheza que ele tenha sido o único visitante a ser afetado pela pane, uma vez que diversas outras pessoas, brasileiras e estrangeiras, entraram no salão sem empecilho algum.
Diante da demora em ver o problema resolvido, o Senhor Carlos Frederico reiterou a pergunta ao segurança sobre o que estava acontecendo. O segurança repetiu o argumento da pane do sistema e conduziu o Senhor Carlos Frederico até a saída do STF, pedindo que ele aguardasse lá enquanto o problema estava sendo resolvido.
Por volta das 14:10 horas, o Senhor Fabrício Prado chegou ao STF para encontrar-se com o Senhor Carlos Frederico (ambos diplomatas e colegas de trabalho). Ao ver seu colega do lado de fora, o Senhor Fabrício Prado perguntou a um segurança que se encontrava na entrada se haveria algum problema. O mesmo segurança esclareceu que a situação já estaria sendo resolvida e que o Senhor Fabrício Prado poderia passar pelo detector de metais e proceder à identificação. Assim o fez. Ao chegar à mesa de identificação, foi comunicado pela atendente que, também no seu caso, havia um problema no sistema. Logo depois, o Senhor Carlos Frederico foi novamente conduzido por outro segurança (não o senhor Juraci) à mesa de registro e lá se juntou ao Senhor Fabrício, enquanto aguardavam pela solução da "pane". Passado algum tempo, durante o qual outras pessoas se identificaram e entraram no salão plenário, o segurança Juraci fez ligação telefônica e informou que a entrada havia sido autorizada. Questionado sobre a razão do problema, mencionou "razões internas de segurança".
Já dentro da plenária, tivemos a oportunidade de conversar com o chefe da segurança, salvo engano, chamado Cadra. Ele explicou que as restrições à entrada remontavam à nossa primeira visita ao salão plenário ao Supremo Tribunal Federal, no dia 3 de outubro. Não entrou em maiores detalhes, mas disse que teríamos demonstrado comportamento suspeito naquela ocasião. No dia 3 de outubro, chegamos juntos ao STF, de ônibus, e passamos por três controles de segurança do STF, a saber: o externo, localizado na Praça dos Três Poderes (a cerca de 10 a 20 metros de distância do ponto de ônibus); o de metais, na entrada do Palácio do STF; e o interno, na mesa de identificação e registro do público geral. Assistimos a parte da sessão de julgamento da Ação Penal 470 e saímos separados.
Ao final da eleição do dia 10 de outubro, deixamos o STF e retornamos ao Ministério das Relações Exteriores. Inconformados com o tratamento constrangedor e sem entender o fundamento da alegação de "comportamento suspeito", retornamos ao STF, por volta das 16:45 horas, em busca de esclarecimentos. Fomos, então, recebidos pelo Secretário de Segurança Institucional do STF, o senhor José Fernando Nunez Martinez, em seu gabinete. Este último esclareceu que estava ciente de nosso caso desde a primeira visita ao STF, no dia 3 de outubro, ocasião na qual teríamos sido classificados como "dupla de comportamento suspeito".
No dia 3 de outubro, a "suspeição" teria sido registrada em nossos cadastros pessoais do sistema de segurança da Corte, disse o Senhor Martinez. Esclareceu que, ao retirar o Senhor Carlos Frederico das dependências do STF, o Senhor Juraci teria desobedecido a suas ordem diretas, as quais determinariam que ninguém poderia ser retirado daquelas dependências sem aval da chefia de segurança. O Senhor Martinez afirmou, ainda, que o assunto deveria ter sido conduzido de outra maneira. Disse, literalmente, que a equipe de segurança teria visto "fantasmas", os quais teriam crescido ao longo do tempo e provocado o incidente do dia 10 de outubro.
Não satisfeitos com a explicação oferecida pelo Secretário de Segurança, perguntamos qual teria sido o "comportamento suspeito" de nossa parte. Após ressalvar que esse é um julgamento subjetivo dos agentes de segurança e que não teria sido ele próprio a formar esse juízo, enumerou os supostos motivos que lhe foram relatados pela equipe de segurança:
1- Que nós teríamos aparência "muito jovem" para ser diplomatas. Registre-se, aqui, que o Senhor Carlos Frederico tem 45 anos e que o senhor Fabrício Prado tem 31 anos de idade, como atestam as carteiras de identidade emitidas pelo Ministério das Relações Exteriores, apresentadas à mesa de identificação já no dia 3 de outubro
2- Que os seguranças suspeitaram da veracidade dos documentos de identidade apresentados
3- Que, na saída da sessão do dia 3 de outubro, as suspeitas teriam sido reforçadas por termos, supostamente, saído "juntos" do STF, "com o passo acelerado", comportamento interpretado como tentativa de despistar os seguranças que nos seguiam.
Cumpre esclarecer que, no dia 3 de outubro, deixamos o STF em momentos distintos, o que não condiz com o relato que, segundo o Secretário de Segurança, lhe teria sido feito por sua equipe. Além disso, nunca nos demos conta de que estávamos sendo seguidos nem apressamos passo algum. Todas estas revelações nos causaram desconforto ainda maior com relação aos incidentes.
Perguntado se o incidente teria relação com o fato de sermos afrodescendentes, negou veementemente que o comportamento da equipe de segurança tivesse tais motivações. Também pediu desculpas em nome de sua equipe pela sucessão de incidentes.
Diante da gravidade dos fatos relatados, manifestamos nossa indignação com os injustificados constrangimentos aos quais fomos submetidos, a saber: registro no cadastro de entrada como "suspeitos"; remoção temporária do Senhor Carlos Frederico das dependências do STF; obstruções a nossa entrada na plenária; e perseguição por seguranças após nossa saída do STF.
Sentimos-nos discriminados pelo tratamento recebido --e no caso do Senhor Carlos Frederico, profundamente humilhado por ter sido retirado do STF no dia 10 de outubro.
Dada a natureza "kafkiana" dos incidentes, as explicações insuficientes e desprovidas de qualquer lógica razoável prestadas pela Secretaria de Segurança Institucional não nos satisfazem, razão pela qual não nos furtaremos a adotar as medidas cabíveis para fazer valer nossos direitos.
Não poderíamos deixar de expressar nossa tristeza com o fato de termos sido submetidos a tal constrangimento na data da eleição do primeiro negro a assumir a Presidência do Supremo Tribunal Federal, pelo qual temos profundo respeito e admiração.
_Atenciosamente,_
Carlos Frederico Peres Bastos da Silva
Fabrício Araújo Prado"
12/10/2012 - 09h58 Jornal Folha de S. Paulo
colunista Môniva Bergamo


No Brasil, basta ser Negro para ser suspeito de alguma coisa.